Durante uma recente aparição no Drinks With Johnny, o programa de TV na Internet apresentado pelo baixista do Avenged Sevenfold, Johnny Christ, o ex-Motörhead e atual baterista do Scorpions, Mikkey Dee, discutiu a evolução de seu estilo de bateria. 

Ele disse: “Se você pegar King Diamond, Dokken, Motörhead, e agora Scorpions, eles chegaram na hora certa da minha vida. Por exemplo, no final de King Diamond, eu me senti um baterista muito limitado […] Senti muito estresse, com batidas de fundo e preenchimentos técnicos de bateria rasgando certas músicas”.

“Quando nos mudamos para a Califórnia, comecei tocando com, você pode chamá-los de músicos regulares, mais rock, tocando covers de Led Zeppelin e Deep Purple de novo. E me senti estressado. Senti que meu medidor não estava onde deveria estar. E eu queria me tornar mais amplo. E o Dokken foi a coisa perfeita para me fazer sair do King Diamond. Eu aprendi muito, como apenas sentar e curtir. E então, depois de alguns anos com Don [Dokken], eu senti que isso é ótimo, mas eu pertenço à divisão mais pesada; sou um baterista mais pesado. E então, de repente, novamente, Motörhead veio no momento certo”, explicou.

Depois de 25 anos com o Motörhead, ele acreditava que não era mais segredo que os integrantes talvez quisessem fazer outra coisa. Algo como um disco solo, ou buscar por outra coisa. 

Mikkey Dee afirma que com Motörhead, ainda havia um tipo de padrão que para ser trabalhado, e isso o restringia muito. “E às vezes eu e Phil [Campbell, guitarra] escrevíamos alguma música e Lemmy [baixo, vocais] chegava e dizia: ‘Você quer que eu cante isso? Essa música é mais voltada para Rush. Não somos Rush; somos Motörhead’. E ele estava totalmente certo quanto a isso. Talvez tenhamos tirado um pouco demais da estrutura de ser Motörhead”, disse.

Dee, que é membro do Scorpions desde 2016, tocou bateria no King Diamond de 1985 até 1989. O baterista sueco também tocou com o Motörhead de 1991 até a dissolução da banda em dezembro de 2015.

Dee tocou nos clássicos álbuns do King Diamond, Fatal Portrait, Abigail e Them, até que saiu em 1988 para se juntar a Don Dokken. Ele voltou um ano depois para colaborar no álbum Conspiracy.

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