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Ken Casey e Bad Bunny. Créditos: Reprodução/Facebook

Ken Casey, do Dropkick Murphys, defende participação de Bad Bunny no Super Bowl

“O punk que fui criado para ouvir deveria estar se manifestando contra os abusos do governo”

Ken Casey, vocalista da banda punk americana Dropkick Murphys, manifestou apoio quanto a participação do rapper porto-riquenho Bad Bunny no Super Bowl. O episódio veio após falas do presidente Donald Trump criticando a escolha do artista.

A final da NFL, principal liga de futebol americano dos Estados Unidos, está marcada para acontecer dia 8 de fevereiro de 2026, ocorrendo no Levi’s Stadium, em Santa Clara, na Califórnia.

Bunny é o primeiro artista latino a se apresentar no intervalo do evento, além disso, seu show será totalmente em espanhol.

Casey expressou seu apoio durante uma entrevista a Rolling Stones EUA, e confessa que apesar de não conhecer o cantor antes, sua visão mudou após ver seu trabalho no filme Um Maluco no Golfe 2, protagonizado por Adam Sandler.

“Eu nunca tinha ouvido a música do Bad Bunny, mas depois de sua apresentação em Happy Gilmore 2 (Um Maluco no Golfe 2, no Brasil) eu vou até o fim por esse cara. Deus o abençoe. Ele é um verdadeiro americano.”

Ken Casey cobra mais atitude de artistas punk

O vocalista ainda continua falando como o governo quer controlar tudo e há mais problemas no mundo para se preocupar. Para o presidente dos Estados Unidos, ter Bad Bunny como atração vai contra a política de imigração do governo do país, pois o rapper valoriza suas raízes latinas.

Casey pensa em como os punks devem se unir e manifestar suas opiniões contra a posição autoritária de Trump:

“Eu não acho, de forma alguma, que o punk deva ser uniformemente uma coisa só. Mas o punk que fui criado para ouvir deveria estar se manifestando contra os abusos do governo.”

“Obviamente, algo que nos é muito caro são os direitos dos trabalhadores. Em todos os níveis, Trump dará as costas aos trabalhadores em favor da elite e dos ricos. … Então, em nome do punk rock, em nome das pessoas comuns, em nome da América como um todo, sentimos que é nosso dever nos manifestar.”

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