Um dos momentos mais comentados durante o show histórico do Limp Bizkit no Allianz Parque, em São Paulo, no último sábado, 20, foi protagonizado pela fã brasileira Bia Marcato, que subiu ao palco para cantar junto com a banda.
Em entrevista ao site TMDQA!, Bia Marcato contou em detalhes como foi ser convidada por Fred Durst para cantar “Full Nelson” diante de milhares de pessoas.
“Cheguei aproximadamente às 15 horas no estádio e eu não fiquei na grade, mas eu fiquei bem perto. Dava pra ver bem o Wes [Borland], o Fred [Durst] ali. Não foi combinado eu subir. Eu fui com uma placa e muita insistência. A placa tá aqui ó, perguntando se eu posso cantar ‘Full Nelson’ com eles. Eu fiz essa placa uma semana antes do show, totalmente sem pretensão de dar certo, e eu fui insistente. Quando o Wes chegava perto, e o Fred também, eu mostrava assim: ‘ah, tô aqui, me chama’.”
“honestamente eu nem lembro de muita coisa, porque foi tanta emoção”, revela Bia
Bia relatou que sua ascensão ao palco foi resultado de criatividade, coragem e persistência: ela entrou no estádio segurando uma placa pedindo para cantar a faixa com a banda e não desistiu de mostrar o recado ao vocalista e guitarrista sempre que podia.
“Quando ele foi perguntar se alguém queria subir, eu acabei me enfiando, fui na grade e eu falei: ‘eu, eu’. Ele perguntou se eu sabia a letra, se eu tinha certeza, eu falei, ‘opa, com certeza, tô preparadíssima’”. Ao chegar ao palco, Fred Durst perguntou de onde ela era. “Aí eu subi, honestamente eu nem lembro de muita coisa, porque foi tanta emoção. Não sei de onde veio aquele Brasil”, contou.
“Eu esqueci meu nome, eu esqueci de onde eu vim, a minha cidade, quem eu era, eu só tava lá. Eu acabei me soltando no meio da música. Quando a música começou eu não conseguia ouvir nada, então eu tava meio perdida no começo. Só que aí o Fred me mostrou que tinha um negócio na frente, que dava pra você ler a letra. Então me ajudou um pouco, mas foi mais pro final.”
Sua experiência ressoou nas redes sociais, tornando-se uma dos assuntos mais comentados sobre o show. “Foi muito legal. Sei lá, só quis me divertir, não estava preocupada se eu estava cantando bem ou não. Eu estava na euforia”, confessou Bia.
Limp Bizkit entrega um dos melhores shows do ano
A apresentação do grupo foi uma celebração ao nu metal, gênero que ajudaram a consolidar no fim dos anos 1990, em um momento de emoção, nostalgia e homenagem ao baixista Sam Rivers, membro fundador da banda, morto em 18 de outubro, aos 48 anos.
Nessa noite, o Limp Bizkit entregou um espetáculo que atravessou diferentes fases da carreira, equilibrando clássicos consagrados com momentos de alta intensidade no palco. O setlist contou com os hits obrigatórios como “Break Stuff” (que inicia e encerra as apresentações), “Nookie”, “My Generation”, “Rollin’” e “Take a Look Around”, faixas que incentivam cantos, pulos e uma troca intensa de energia entre banda e fãs.
Limp Bizkit encerra a agenda de show de rock entrando para a lista de melhores do ano de 2025, provando sua relevância e a ascensão do estilo Nu metal.
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