Quando se trata de músicas que marcaram uma geração e ainda continuam a ecoar nos fãs ao redor do mundo, poucas podem se comparar ao impacto duradouro de “Bring Me To Life” do Evanescence.

Lançada em 2003 como parte do álbum Fallen, essa canção icônica deixou uma marca na história da música. Escrita por Amy Lee, Ben Moody e David Hodges, a música foi responsável por catapultar a banda no nu metal, no rock alternativo e no mainstream.

Nesta matéria, vamos explorar cinco curiosidades sobre “Bring Me To Life”.

Qual o significado de “Bring Me To Life”? 

Em entrevista ao Sonic Seducer, Amy Lee confessou que a faixa foi inspirada pelo atual marido, Josh Hartzler, antes mesmo de terminar o relacionamento no qual estava antes.

“Teve esse momento, eu estava em uma situação difícil e com um relacionamento ruim, e meu atual marido era apenas um amigo e uma pessoa que eu mal conhecia na época”, narrou (via Blabbermouth). “Foi talvez a terceira ou quarta vez que nos encontramos e fomos procurar lugar em um restaurante enquanto nossos amigos estacionavam o carro. Sentamos um em frente ao outro, e ele olhou para mim e disse apenas: ‘Então, você está feliz?’ Aquilo me pegou de surpresa”.

Naquele momento, a conexão ficou clara para Amy e inspirou os primeiros versos da canção. “Senti uma fisgada no meu coração, porque achava que estava fingindo muito bem, e alguém conseguiu ver através de mim”, continuou. “Isso realmente me fez sentir e reconhecer a vontade que eu tinha de chegar a um lugar melhor e realmente me colocou em uma jornada [para melhorar]”.

Além de mudar a vida pessoal da cantora, agora determinada a deixar o namoro ruim, aquela pergunta foi o pontapé para escrever a música que mudaria tudo para o Evanescence.

Quem faz o rap de “Bring Me To Life”?

Paul McCoy, do 12 Stones, é o responsável pelo rap na música.

Em 2020, Amy Lee revelou que a antiga gravadora do Evanescence queria que a banda incluísse um vocalista masculino permanente em sua formação. No ano seguinte, a cantora disse que a intenção era transformá-los em um “Linkin Park feminino”.

Desconforto de Amy Lee com o rap

Amy Lee precisou ser convencida a fazer a música com o rap. Ela acreditava que a canção que abriria o caminho da banda deveria ser algo inteiramente deles.

“O fato que era uma mulher e um piano que começava a faixa era demais”, conta Amy. “Eu tive que achar que iríamos ser despedidos porque eu recusei [um vocalista masculino fixamente]. Eventualmente, nós chegamos ao consenso de que nós só precisávamos fazer em uma canção e poderia ser um cantor convidado. Isso foi bem difícil pra mim porque eu tive que começar com nossa primeira música sentindo que eu fiz um sacrifício pela minha arte”, comentou em conversa com o The Forty Five.

Em entrevista para a Metal Hammer, Amy Lee conta como se sente hoje em dia sobre o trecho de rap performado por Paul McCoy, do 12 Stones (via Loudersound). “Parei de performar [essa parte] anos atrás. Nós nunca realmente performamos ela. Quando estamos em tour e temos um convidado que se encaixa no papel, ele entra na música,” conta.

Porém, a cantora entende que o rap ajudou a banda na época. Em uma entrevista à australiana news.com.au o rap não estava na versão inicial da música, mas ela confessa que foi uma boa decisão, pois graças a ele, eles conseguiram tocar “Bring Me To Life” nas rádios.

“Deus abençoe o rap. Essa parte foi que nos colocou nas rádios, eu acredito. Pelo menos de acordo com todas as regras das rádios, as quais eu não entendo e concordo. O rap não fazia parte dos nossos planos quando começamos. Então, voltar à ideia original da música foi ótimo.”

“Bring Me To Life” (Synthesis)

Em 2017, uma versão rearranjada da canção, foi gravada para o quarto álbum de estúdio da banda, intitulado Synthesis.

A versão traz um arranjo diferente da faixa original, tendo uma base orquestral com elementos de música eletrônica. Essa foi a primeira vez em que a banda lançou “Bring Me To Life” sem o rap.

Demo de “Bring Me To Life” sem o rap

20 anos após o lançamento de “Bring Me To Life”, Evanescence lançou a demo original da música, feita em 2002, sem os versos de rap cantados por Paul McCoy.

O lançamento faz parte da edição de aniversário do álbum Fallen (2003), que será lançada em 17 de novembro, contendo versões remasterizadas das músicas lançadas previamente e outras faixas inéditas, assim como a demo.

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