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Cradle of Filth em São Paulo. Crédito: Wellington Penilha

Cradle of Filth em São Paulo. Crédito: Wellington Penilha

Cradle of Filth: Guitarrista se manifesta pela primeira vez após demissão

Marek “Ashok” Smerda afirmou que gostaria que a banda tivesse sido melhor com ele e sua esposa, a tecladista Zoe Marie Federoff

Marek “Ashok” Smerda, ex-guitarrista do Cradle of Filth, se manifestou pela primeira vez após sua demissão da banda. O músico havia anunciado que iria deixar o grupo ao término da turnê latino-americana, mas sofreu um desligamento após as criticas feitas sobre a gestão do grupo.

Junto com sua esposa, a ex-tecladista/vocalista Zoë M. Federoff, ambos fizeram fortes declarações contra o vocalista Dani Filth. Em dado momento, Federoff chegou a publicar uma cópia do contrato em suas redes sociais.

Agora, ao voltar para casa, Ashok publicou em suas redes sociais onde faz um longo desabafo sobre tudo o que aconteceu. [transcrição via Metal Injection]:

Pronunciamento completo do guitarrista sobre sua demissão do Cradle of Filth

“Estou finalmente em casa. foi uma semana difícil, mas sou muito grato aos fãs e amigos pelo apoio. Meus companheiros músicos, especialmente aqueles que me procuraram, sabem o quanto eu precisava de pessoas que entendessem a situação. E aos fãs, sou grato por tantos estarem ao lado de nós que fazemos a música, em vez de estarmos do lado da ganância do negócio. É esse apoio que faz a música acontecer, porque vocês inspiram as almas.”

“Ainda estou lendo tantas mensagens de carinho e estou literalmente perto de chorar. Não consigo acreditar em quanto amor há neste mundo. Foram 12 anos no Cradle, e antes disso, meus anos no Root e em outras bandas — uma jornada de 25 anos até chegar aqui, e alguns de vocês estiveram comigo durante todo esse tempo. Isso é profundamente emocionante e me deixa sem palavras.”

“Muitos de vocês podem se perguntar por que agora, depois de 12 anos, escolhi isso. Prometiam mudanças e dias melhores ano após ano, e continuávamos esperando que fossem reais. Eu continuei esperando por vocês. Segui porque queria entregar a música que trouxe alegria real para vocês, e isso foi incrível. Queria que a banda tivesse sido melhor conosco, porque eu sempre quis ser melhor para vocês.”

“Quero também agradecer especialmente à minha esposa, pela coragem de detalhar tudo o que estava errado há muito tempo. Ela agora está me dizendo para eu não sequer pensar em largar a guitarra — como se eu fosse fazer isso! Eu tenho mais música para fazer, mais para viver e para criar. E ela está certa. Não posso deixar a guitarra de lado. Não terminei de criar. O que acabou foi ser usado pela minha criação, mas a criatividade continua. Algo novo começa.”

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