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Se hoje, quase 20 anos depois, ainda tenho empolgação para tocar numa banda de Heavy Metal, de ir a shows de rock, é por causa do Kiss. É por causa desse show. É por causa desse festival como um todo!”

por Marcel Ianuck

Dia 27 de agosto de 1994.
Data marcada para o resto da minha vida e de muitos outros headbangers brasileiros. Por que? Essa foi a data do primeiro Philips Monsters of Rock no Brasil!

Primeiro vamos contextualizar essa época. Em 1994, muito poucos shows internacionais, ainda mais de rock, aconteciam no Brasil. Ainda mais se compararmos aos tempos de hoje, quando chegamos a ter, nas grandes capitais, até mais de um evento na mesma noite. Até aconteciam festivais como Hollywood Rock, Skol Rock e, claro, o Rock in Rio com bandas importantes. Mas era uma vez por ano e olhe lá. Tour de um único artista pelo país era coisa rara e geralmente restrita a Rio e São Paulo, gerando carreatas/excursões por todo país rumo ao Sudoeste (dessa forma que vi bandas como Metallica e Skid Row, por exemplo). Porém, uma edição brasileira do famoso festival inglês Monsters of Rock que, diferente dos já citados festivais, seria totalmente focado na musica pesada?

Era “O” sonho de todos os fãs, que ficavam acompanhando os históricos lineups do festival original através de fotos e cartazes nas revistas e zines da época.

Eu, pessoalmente, gostava (e ainda gosto) e todas as bandas dessa primeira edição nacional. Então, mesmo com 16 anos de idade e morando em Brasília, eu não poderia ficar de fora dessa!

O primeiro passo foi convencer a minha mãe a me levar, visto as excursões que procurei por aqui já estavam lotadas e as que não estavam lotadas tinham restrições para levar menores de idade. Tarefa facilitada por ter, na época, um padrasto fã de Black Sabbath, Deep Purple e afins que, ainda por cima, trabalhava em São Paulo durante alguns dias do mês.

Como era um esquema bate e volta, procuramos um hotel bem baratão para não gastar muita grana. Tenham em mente que era uma época sem grandes ajudas de internet, GPS e tecnologias afins. Foi escolhido o hotel Governador em uma esquina da Praça da Sé.

No dia 27, pela manhã, chegamos eu e a minha mãe de ônibus em São Paulo. Compramos um jornal para nos informarmos sobre o show e uma revista do Kiss especial que a Top Rock fez na época (acho que ainda tenho até hoje!). No jornal vimos como seria a estrutura do show, com uma organizada praça de alimentação e outras mordomias. Bazinga! Meu padrastro estava atrasado e convenci a minha mãe de me deixar ir sozinho na frente para não perder nenhum dos shows. Ela me deu dinheiro para o taxi e ida, algum dinheiro para comer e combinamos de nos encontrarmos na “ala de alimentação“ a direita do palco após o primeiro show internacional. Tranquilo!

Chegando lá, sozinho, entrei na enorme fila para ingresso e, depois, na enorme fila para entrada no estádio do Pacaembu. Mesmo assim deu tempo de entrar a tempo de ouvir os primeiros acordes da primeira banda.

ANGRA: Eu tinha o LP Angels Cry do Angra, saído recentemente, e gostava bastante. Como Viper era pra mim (e ainda é) uma das minhas bandas preferidas, eu fiquei muito entusiasmado em ouvir e ver pela primeira vez o vocalista original André Matos ao vivo. Carry On começou matadora. Corri tanto que acho que cheguei mais perto do palco na metade da música. Eram mais ou menos 14:00 e, por isso, o estádio não estava lotado, mas já tinha bastante gente. Foi realmente um showzaço, não só por parte do André mas toda a banda estava muito afiada e empolgaram bastante o público presente com as ótimas músicas desse disco que é, pra mim, junto com o Reason do Shaman um dos melhores trabalhos do André pós-Viper. Lembrei de algo que li, se não me engano no jornal, onde o André Matos falou que, se o pessoal do Viper chamasse para uma jam, ele estaria disposto. Era aguardar e conferir. Fim do show, todos satisfeitos com a sensação que tinhamos acabado de ver algo especial, e tinhamos mesmo pois o Angra cresceu muito, ocupando por muito tempo, junto com o Sepultura, o posto de principais representantes brasileiros do Metal no mundo.

DR. SIN: Já tinha visto eles no Hollywood Rock, então não era muito novidade. E confesso que ainda estava digerindo o show do Angra, junto com um cachorro quente e um refrigerante, minha última refeição do dia. Mas é uma banda muito legal ao vivo, principalmente pela pegada matadora do baterista Ivan Busic. Emotional Cathastrophy tinha tido uma razoável exposição na MTV, chegando até em programas como TOP 10 Brasil (Sim! Essa mesma MTV de hoje já teve coisa boa assim!) e foi um dos pontos altos do show. Também foram muito bem recebidos pelo público, que agitou bastante durante o ótimo set. Lembro que o som estava bem mais limpo que o do Angra, que começou meio embolado nas primeiras músicas. Vantagens de um power-trio.

VIPER: Nem precisa dizer que das bandas nacionais, era a banda que eu mais esperava ver. Evolution era, e ainda é, um dos meus discos favoritos do Metal nacional. Já tinha visto eles abrindo o show do Metallica alguns anos atrás mas, além do som naquele dia estar meio ruim, o set foi muito pequeno. Nesse show foi diferente pois, do cast nacional, eles eram um dos principais, o que proporcionou um tempo maior e som bem melhor. Dava pra ver que faltava “ritmo de jogo” pois eles estavam mixando o próximo disco, o controverso (mas ótimo) Coma Rage , e não estavam fazendo shows direto. Mas compensaram um ou outro erro com muita energia e uma presença de palco impar, destacando a empolgação do guitarrista Felipe Machado e do baixista/cantor Pit Passarell. Para quem é de fora de São Paulo, é de arrepiar, assim foi na abertura do Metallica, ver o estádio inteiro cantar a introdução de Living for the Night! Nunca entendi como eles não estouraram pra valer no mundo todo! Tocaram ainda duas músicas do (futuro) álbum Coma Rage, com uma pegada mais hardcore, o que não me incomodou por eu gostar de ambos os estilos. O fim, com o hit Rebel Maniac, com uma pequena participação do João Gordo (Ratos de Porão) selou uma memorável apresentação de uma banda que, infelizmente, não teve nos anos seguintes o devido reconhecimento e acabou se desfazendo. Também não rolou a aguardada jam session com o André Matos, mas confesso que só lembrei disso alguns minutos depois do término da apresentação. Sinal de que o show foi mesmo excelente!

RAIMUNDOS: Antes de tudo, deixem me contextualizar a banda nesse período. O Raimundos ainda era uma banda emergente do underground, que tinha lançado o primeiro disco por um selo “independente”, o Banguela (que tinha distribuição da Warner), e ainda não tinha estourado para as massas, digamos, não-roqueiras. Isso não impediu a polêmica da sua escalação naquela ordem, afinal estava na frente de bandas já com alguma estrada e shows grandes nas costas, como o Dr. Sin e o Viper. Seguindo essa lógica, eles deveriam ser, talvez, a segunda banda do dia. Mas, apesar disso, concordo que eles eram mesmo, naquela época, a escolha mais lógica para abrir o show do Suicidal Tendencies. Se não fossem eles, teria que ser o Ratos de Porão (lembrando que na época, João Gordo não era um cara conhecido na TV e o Ratos não tinha praticamente nenhum espaço na grande mídia). Eu já tinha visto alguns shows deles em Brasília, antes do disco sair. Vi eles abrindo para o citado Ratos de Porão e o D.F.C., por exemplo, que foi um grande show para a época. Mas estava curioso para saber qual seria o comportamento deles em um festival dessa dimensão. Eles não pipocaram! Fizeram um show bem legal e porrada, calcado no hardcore rápido e direto do primeiro disco. O João Gordo, já que tava lá mesmo, aproveitou e cantou uma música com eles. A maioria do público reagiu bem, somente alguns poucos cuspiram no vocalista Rodolfo, na música Puteiro em João Pessoa, onde o vocalista levou “na esportiva“ e pediu para o pessoal cuspir mais que ele estava fedendo um pouco. Mas foi um incidente isolado que não tirou o mérito da apresentação. Acabaram até puxando um trecho que Pledge Your Allegiance para chamar a seguir, nas palavras do vocalista Rodolfo, a melhor banda do mundo. Também está no meu top 5!

SUICIDAL TENDENCIES: Esse daí foi o meu primeiro baque real. Eu já conhecia e gostava do Suicidal, tinha dois discos se não me engano, o Still Cyco After All These Years (regravação do primeiro e parte do segundo disco) e Lights Camera Revolution e conhecia outras músicas de fitas cassetes copiadas de amigos. Mas, pra mim, tudo mudou depois desse show! Depois desse dia, comprei todos os discos, aprendi a tocar várias músicas, e quis montar uma banda de crossover/Hardcore/Metal. Começa a intro de You Can’t Bring Me Down e, então, entra o vocalista Mike Muir anunciando a música Suicyco Muthafucker, do disco Suicidal for Life que acabara de ser lançado. Por aproximadamente meio segundo fiquei decepcionado por não ouvir o resto do hino You Can’t Bring Me Down. A partir daí não pude mais ficar parado e o cicle pit pegou fogo. Foi um rolo compressor de músicas animalescas como War Inside My Head, No Fucking Problem, Lost Again, Join the Army, entre outras. A clássica I Saw Your Mommy demoliu tudo e todos que estavam nas rodas de pogo. A formação era, na minha opinião, a melhor de todos os tempos com o excelente baterista Jimmy DeGrasso, a mão direita nervosa da guitarra base de Mike Clark, os solos alucinados do Rocky George, Robert Trujillo no baixo, que dispensa apresentações, e o folclórico e insano vocalista Mike Muir. O grande público não era deles. Era uma banda, de certa forma, deslocada no cast do festival. Fora a galera do gargarejo, pra onde foram os fãs da banda, o restante ainda não conhecia tanto o som deles. E nessa hora deu pra sentir como a banda estava no auge pois era visível muitos fã de outras bandas ficaram lá curtindo a performance matadora dos caras. A parte final do show, com os clássicos How Will I Laugh Tomorrow e Pledge Your Allegiance, foi emocionante. Fiquei uns minutos parado no meio do povo, sozinho, tentando entender o que acabara de ver.

Antes de falar da próxima banda, voltando a aventura desse que vos escreve, fui encontrar minha mãe e meu padrastro na, obviamente inexistente, “ala de alimentação” a direita do palco. Rodei por todas as barraquinhas toscas de cachorros frios e refrigerantes e cervejas quentes e nada de encontrá-los. Quando comecei a movimentação para o próximo show, esqueci todo futuro problema logístico que isso poderia me causar e voltei para a massa roqueira.

BLACK SABBATH: Esse foi um show esquisito. Óbvio que eu gostava muito de Black Sabbath na época. Mas só conhecia melhor a fase do Ozzy. Até a fase do Dio, fora uma ou outra música tipo Neon Knights e Mob Rules, era obscura pra mim naquele tempo. Imagina ainda dizer que vinha a banda original tocar nesse dia com o vocalista Tony Martin? Quem? Como, a essa hora da noite, já estava em pé tinha muuuuuito tempo, resolvi assistir esse show mais de longe. Como era bom ser jovem e conseguir assistir praticamente todos os shows colados na grade! Eu estava até achando o show legal, até que eles resolveram executar a música Black Sabbath. Nossa, aquilo me assustou de verdade, mas não no propósito que a música originalmente foi feita. O Tony Martin simplesmente destruiu esse clássico! A partir daí, eu meio que me desliguei um pouco do show e fui dar uma volta para ver se achava minha mãe ou algum conhecido, pois vários amigos meus foram de excursão. Mas não encontrei ninguém. Nessa época nem eu, nem quase ninguém, tinha celular. Nem sei se existia, pra falar a verdade. Então estar perdido em outra cidade, com pouco dinheiro, não era algo tão fácil de se resolver. Ainda curti mais algumas músicas mas confesso que só me dei por satisfeito em relação ao Sabbath quando vi o Heaven & Hell e o Ozzy anos depois.

SLAYER: Quem já viu o DVD Get Thrashed lembra que é falado como é complicado uma banda abrir um show do Slayer, afinal não existe show ruim do Slayer. Não existe nenhum pingo de exagero nessa frase! Apesar do baterista não ser o original Dave Lombardo, o Paul Bostaph segurou muito bem a onda nessa fase. Ele e os mestres Kerry King, Jeff Hanneman e Tom Araya mostraram porque eles são mesmo os reis do Thrash Metal. Não é show para qualquer um não! Ouvindo e vendo serem executadas pedradas clássicas como Hell Awaits, Angel of Death, Dead Skin Mash, Chemical Warfare, Season in the Abyss e, claro, Raining Blood, a catarse é geral. Quem não é fã, vira na hora! Tamanho foi o impacto desse show, eles viriam a ser os headliners de outra edição no futuro.

KISS: Apesar do excelente disco Revenge, o Kiss não estava no seu pico comercial na cena mundial. Os shows continuavam lotados, o disco vendia bem, mas não era mais aquela febre como nos anos 70 e 80. Mesmo assim, desde o show do Maracanã, em 83, quando tocou para 200 mil pessoas, o Brasil não via a banda ao vivo. Então, com certeza, era o show mais esperado da noite. Eu já era muito fã de Kiss e esse show só fez esse fanatismo aumentar. Entraram de cara com Creatures of The Night mostrando que o peso seria a marca da noite. O palco estranhamente era o do disco anterior; o fraco Hot in the Shades. Reza a lenda que foi temor de problemas para retirada do palco do país, como ocorreu em 83, que fizeram eles trazerem esse palco, que apesar de não ser atual, era bem bacana e cheio de firulas, com uma mega esfinge no centro. Daí pra frente, foram quase duas horas de aula de Rock and Roll com clássicos como Deuce, Firehouse (com direito a sessão cospe fogo do Mr. Simmons), Parasite, War Machine e muito mais! Algumas músicas do Revenge foram apresentadas e bem recebidas como a pesada Unholy e Take it Off , quando eles tradicionalmente convidaram algumas strippers para dançar no palco. Tenho que dizer que a mulher brasileira foi muito mal representada naquela noite, apesar da empolgação do pessoal com as moçoilas semi-nuas. A formação com Bruce Kulick e Eric Singer era excelente e muito sólida. Esse último, inclusive, manteve a tradição dos bateristas do Kiss e cantou muito bem a apoteótica Black Diamond. Já os patrões Gene e Paul, pra variar, são as grandes atrações. Gene Simmons, mesmo sem a maquiagem, é o lado heavy da banda, com as músicas geralmente mais pesadas e as poses de malvadão. Já Paul Stanley é o showman que tem o público na mão o tempo todo! Coisas simples que levam o público ao delírio, como quando ele falou “vamos tocar tudo o que vocês quiserem ouvir hoje.. O que VOCÊ quer ouvir (apontando para uma pessoa da platéia)?”. Em seguida ele malandramente fala “Ele quer ouvir uma música antiga… Beleza então”, e puxa o riff da matadora Watching You. Mesmo tendo 90% de certeza que não foi a música que o cara pediu, nem precisa dizer a galera foi abaixo com esse petardo! Finalizaram o show com a ótima Heaven’s on Fire, do mediano disco Animalize, com direito a fogos de artificio, Paul botando fogo e quebrando a guitarra e tudo mais. Faltou alguma música? “Só” o clássico maior da banda: Rock and Roll All Night! Todo mundo ficou cantando o refrão após o fim da última, mas logo as luzes do estádio se acenderam anunciando o fim da festa. Eles tinham dado um tempo nessa música, tanto que no disco Alive 3, ela é executada no meio do set, sem muito destaque. Não importava! Tinha sido um mega show, que ficou na minha memória e de todos ali presentes por muitos anos. Se hoje, quase 20 anos depois, ainda tenho empolgação para tocar numa banda de Heavy Metal (New Revenge Scheme), de ir a shows de rock, muitas vezes fora de Brasília, é por causa do Kiss. É por causa desse show. É por causa desse festival como um todo!

Depois de praticamente 12 horas sozinho, quer dizer, na companhia de anônimos irmãos e irmãs do rock, era hora de resolver a minha volta pra casa. Fiquei uma meia hora na porta do Pacaembu tentando achar minha mãe e meu padrastro, logicamente em vão. Pensando hoje, foi uma ideia bem idiota já que era um gigantesco mar de gente saindo sem parar. Depois, consultei o meu bolso, ainda tinha algum dinheiro. Poderia comer alguma coisa, pois estava morrendo de fome. Mas como não tinha perspectiva de encontrar ninguém conhecido, tinha que tentar voltar pro hotel. Depois de rodar um tempo, vi um taxi fazendo uma espécie de lotação. Pelo preço de, digamos hoje em dia, 30 reais, ele fazia uma rota e deixava você onde queria, desde que no caminho para os outros passageiros.

“Moço, eu vou para o hotel Senador, que fica em uma esquina na Praça da Sé“. Excelente! Alguns muitos minutos o taxi pára na porta do hotel Senador em uma esquina na Praça da Sé. “Moço, não é esse o meu hotel, acho que o nome é outro“. A resposta foi um educado “Se vira” e o barulho do carro acelerando para outro destino. O que era pior? Perdido e sozinho na frente do Pacaembu cheio de gente e polícia ou, 3 da manhã, numa silenciosa e sombria Praça da Sé? Nem precisa responder!

Fui andando, tentando não fazer barulho nem para respirar para não acordar os walking dead que eu via no caminho e fui procurar o raio do hotel Governador (até hoje não sei o nome certo, mas era uma confusão do tipo). De repente, para o meu alívio, me deparo na porta do fechado hotel. Rapidamente o porteiro abre a porta e me diz que minha mãe ligou de um orelhão para saber se eu tinha chegado. Pensei que iria encontrar minha mãe tão preocupada e furiosa que até considerei voltar e bater um papo com os meus amigos walking deads. Que nada! Meia hora depois, entram no quarto minha mãe e meu padrasto e a primeira coisa que falam foi “Showzão hein? O Kiss arrebentou! Você gostou?“. Resposta mais que óbvia! Ainda mais agora, com o final feliz dessa saga.

Anos mais tarde, fui em outras edições do festival, em outros shows internacionais, até que a pirataria fez com que os artistas ficassem mais tempo na estrada para garantir o ganha-pão e eu pude ver shows do Ozzy, Iron Maiden, Shaman, Guns N’Roses, Sepultura, Edguy, Slash, Deicide, Scorpions, entre outros, na porta da minha casa.

Ano que vem farão 20 anos desse dia histórico. Haverá algum show para marcar essa data? Algum documentário? Qualquer coisa? Só sei que, no mínimo, eu vou, no dia 27 de agosto de 2014, estar sentado no sofá da minha casa, assistindo todos esses shows em DVD bootleg (foi transmitido pela MTV e o Kiss lançou esse show quase completo no Kissology) tomando umas cervejas com alguns amigos, que foram lá mas não os encontrei, e relembrando todas essas histórias divertidas ao som de Rock and Roll da melhor qualidade.

Grande abraço a todos que acompanham a Wikimetal!

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