Biografia de Freddie Mercury por Lesley-Ann Jones teve uma alta em vendas depois de Bohemian Rhapsody

A biógrafa do Freddy Mercury, Lesley-Ann Jones, revelou que o vocalista do Queen admitiu se sentir “aprisionado” pela fama.

Uma versão atualizada da biografia Bohemian Rhapsody: The definitive biography of Freddie Mercury foi recém lançada. Agora, com o filme Bohemian Rhapsody, o livro voltou a chegar nas listas de mais vendidos nos EUA.

Jones deu uma nova entrevista para a Billboard, na qual descreveu a biografia como “um trabalho de amor”. Ela disse: “Eu adorava o homem. É animador ver que tanta gente está conhecendo sua história.”

Baseada nas memórias que tem de Mercury, Jones o lembra como “um homem muito educado e respeitoso”.

“Para um performer tão extravagante, ele era uma pessoa incrivelmente envergonhada”, disse. “Ele era inerentemente gentil e carinhoso, mas poderia ser abelhudo e cruel. [Bohemian Rhapsody] nem arranhou a superfície de suas múltiplas contradições”.

“Pelos anos que eu fiz turnê com o Queen, eu tive mais do que minha cota de momentos baixos”, acrescentou. “Ele era franco comigo sobre o jeito com que a fama e a fortuna o comprometeu e até o arruinou. Ele desejava anonimidade e normalidade, na maior parte do tempo.”

Perguntada sobre alguma memória em particular que tinha de Mercury, Jones lembrou de um encontro em 1986. Ela estava “sentada com ele tarde da noite nos bancos de Lake Geneva em Montreal, encarando a água negra perto dos Alpes”.

“Freddie falou naquela noite sobre estar ‘aprisionado’ pela fama. Ele disse que queria ser enterrado sem alarde quando o momento chegasse. Ele já sabia que seus dias estavam contados. ‘Só me joga no lago quando eu me for’, ele disse.”

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