Max Cavalera deixou o Sepultura em 1996

Max Cavalera disse recentemente que se pudesse voltar ao passado, uma das coisas que teria feito seria ter levado o nome Sepultura consigo, “Porque era nosso, nós o criamos”. Leia aqui.

Em entrevista ao Metal Wani, perguntado se ele tem ‘pensamentos ou perspectivas’ sobre os comentários de Max, Andreas Kisser disse “Não, de modo algum. Essa é a opinião dele. O que posso dizer? Fizemos o que fizemos. Ele escolheu o caminho a seguir, e nós escolhemos o nosso. Tudo o que posso dizer [é que] arrependimento é algo muito – como posso colocar? – muito ruim para sentir. Vejo coisas que podemos ter uma opinião diferente, ou ‘Dez anos atrás, se eu [não tivesse feito] A, eu deveria [ter feito] C ou D’ e essas coisas. Não é um arrependimento. Eu acho que é uma lição. Você precisa aprender com isso e não chorar ‘Oh, eu deveria fazer isso’, ‘eu deveria fazer aquilo’, e penso por que as coisas estão [como] estão agora, e aprender com os erros. Nesse sentido, não tenho arrependimentos, eu tenho apenas momentos de aprendizado. Porque se você se arrepender, você sempre estará lá, eu não sei, em algum lugar em 1996 – você não vai deixar esse lugar. Porque você sempre estará pensando que: ‘Eu deveria fazer isso, ‘eu deveria fazer aquilo e aquilo outro’. Isso é muito ruim para a sua saúde, é ruim para o seu espírito, é ruim para tudo – relacionamentos com pessoas, tudo. Então eu prefiro ver, como acabei de dizer, que o arrependimento não existe. É apenas uma maneira de aprender. É uma lição. [Não] é agradável, mas é aí que aprendemos”.

O Sepultura continua em turnê divulgando seu último Machine Messiah, lançado em 2017 via Nuclear Blast.

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